A DEMOCRACIA É TANTO MAIS FORTE QUANTO NOS BASEAMOS NA VERDADE

A DEMOCRACIA É TANTO MAIS FORTE QUANTO NOS BASEAMOS NA VERDADE

A propósito de um comentário do Presidente da Câmara do Barreiro

Ouvi na Assembleia Municipal do Barreiro, na sessão de dia 28 de Fevereiro de 2020 (por volta das 22h20), uma afirmação do Presidente da Câmara do Barreiro, Frederico Rosa, que referindo-se a uma publicação no Diário da República de 11 de Agosto de 2017, que altera a Área de Reabilitação Urbana (ARU) do Barreiro, para incluir a Quinta Braamcamp, dizer: “…com isto os privados deixaram de pagar 23% de IVA para pagar 6%”, sugerindo obviamente que estaria aí uma razão para favorecimento de investidores privados.

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VISITA GUIADA NA COMPANHIA DAS AVES DA BRAAMCAMP

VISITA GUIADA NA COMPANHIA DAS AVES DA BRAAMCAMP

No passado dia 2 de Fevereiro, dia internacional das Zonas Húmidas (ZH), um grupo de cerca de 50 pessoas respondeu à proposta da Plataforma A Braamcamp é de Todos para uma visita guiada à Quinta, com o propósito especial de observarmos as aves da Quinta e apreciarmos a importância das ZH, não só para elas como também para nós, humanos. Esta visita contou com a participação do ornitólogo Carlos Almeida, dirigente da BAFARI – Associação Científica para a Conservação das Aves – e do seu colega Ruben Rodrigues.

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Venda da Quinta do Braamcamp, um crime urbanístico

Venda da Quinta do Braamcamp, um crime urbanístico

Por André Carmo

A alienação, ou reprivatização, da Quinta do Braamcamp trata-se de um erro, por se refugiar, em larga medida, na adequação processual ao quadro regulamentar e normativo vigente, em suma, pelo facto de instituir, de uma forma excessivamente intransigente, mecânica e dogmática, a Lei, como padrão absoluto relativamente ao qual se avaliou a correção desta intervenção urbanística.

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BARREIRO E BRAAMCAMP: UM EXERCÍCIO DE MEMÓRIA

BARREIRO E BRAAMCAMP: UM EXERCÍCIO DE MEMÓRIA

Por André Carapinha

Fui criança no Barreiro dos anos 80. Nesse tempo, em que se apostou pela última vez na indústria pesada, resultado da nacionalização da CUF e da sua transformação em Quimigal, o normal para uma criança desta terra era a poluição. Nunca me esquecerei da nuvem que cobria o Barreiro e em que eu mergulhava todas as noites de terça e quinta feira quando descia da Quinta da Lomba para ir treinar futebol de cinco no histórico clube 31 de Janeiro, “Os Celtas”, e também da diferença que havia entre os dias de semana dos treinos e os fins de semana dos jogos, naquilo a que nuvens carregadas e mal cheirosas dizia respeito. Esses tempos gloriosos em que fui titularissmo e ídolo da torcida do “31”, se bem me lembro ou quero lembrar, foram também, e disto não tenho quaisquer dúvidas, os responsáveis pela doença asmática que carregarei até ao fim da minha vida, e que, sabemo-lo, afecta  um número desproporcionado dos meus conterrâneos desses tempos que, como eu, cresceram a jogar à bola no meio do nevoeiro dos fumos da fábrica, e que ainda hoje identificam ao longe o cheiro de uma descarga de amoníaco.

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Estratégia para a Quinta do Braamcamp: a posição da Plataforma Cidadã Braamcamp é de Todos:

Estratégia para a Quinta do Braamcamp: a posição da Plataforma Cidadã Braamcamp é de Todos:

“Ainda vamos a tempo de fazer a diferença se começarmos já a agir do nível local ao global, através de mudanças transformativas que permitam conservar, restaurar e usar a natureza de forma sustentável”(Robert Watson, presidente da Plataforma Intergovernamental de Política Científica sobre a Biodiversidade e Serviços dos Ecossistemas, IPBES, das Nações Unidas)

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